quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

6º H ( 2012/2013)

Espírito de Natal é:

uma escada enorme  que nos leva a falar com as pessoas que partiram mais cedo,  um vídeo que nos lembra o ano que passou.
( Marli)

alegria, estar com a família, darmos carinho e aconchego aos outros.
(Renata)

um beijo, um abraço de presente.
João Matias

ter a família reunida. Todos com saúde e cheios de alegria.
Tiago

ter companhia, emoção e partilhar com os outros aquilo que  temos.
António

é algo forte e importante que nos toca. É também  ajuda.
Gabriela

são as luzes da árvore a piscar, as rabanadas na mesa, a lareira acesa.
Maria

é estarmos com as pessoas mais importantes da nossa vida.
João Oliveira

é conviver com alegria,  e desejar o melhor para todos.
Leonor

desejar a toda a gente do mundo alegria, paz e harmonia.
Telmo

Natal 2012




 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

5ºC ( 2012/2013)


Quadras de S. Martinho


Um mendigo cheio de frio
Ajuda ao S. Martinho pediu
Como era boa pessoa,
A sua capa repartiu.

O sol de repente brilhou,
Toda a aldeia cobriu.
O mendigo aqueceu,
E ao Martinho agradeceu.

Inês Caetano  e  Maria João Alpoim
 
 
Num dia tempestuoso,
Ia São Martinho valoroso.
Montado no seu cavalo,
Deu ao mendigo um regalo!
 
S. Marinho não hesitou,
Pegou na espada e a sua capa cortou.
Metade ao mendigo ofereceu,
E o sol sorrindo apareceu!
                                         
Vitor Hugo Fernandes, nº 19.
 ( Orientação : Profª Maria dos Anjos)

5º C ( 2012/2013)


Lenda de São Martinho


Num dia tempestuoso,
S. Martinho apareceu.

Até que viu um mendigo
E metade da capa lhe deu.

O mendigo agradeceu,
Quase sem conseguir falar.

Um sol a sorrir apareceu
E a todos aqueceu.


S. Martinho ficou feliz
Pelo ato de bondade.

Assim toda a terra
Lhe presta lealdade.

        Margarida Pereira, nº 12
( Orientação : Profª Maria dos Anjos)

 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

2012/2013

A caneta preta

Tenho uma caneta
Que escreve sozinha
E com uma letra
Que não é a minha.
 
 (Porque a minha letra
É grande e certinha
E a letra da caneta
É fina e desalinha).

Ensinei-a a escrever
E agora só escreve
Aquilo que quer
E não o que deve.

Preciso de fazer
Contas e problemas
Mas ela só quer
Escrever poemas.

[…]

Manuel António Pina, A Casa do Silêncio

 

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dia da Criança


Hoje é Dia da Criança
 Hoje é Dia da Criança
 e eu quero dar-te a Lua.
 Mas há meninos sem nada
 que dormem sós numa rua.


 Hoje é Dia da Criança,
 na aula lês teus direitos.
 Mas há meninos nas obras,
 a mando de alguns sujeitos.


 Hoje é Dia da Criança
 saboreias chocolate.
 Mas há meninos raptados
 que sonham com o resgate.


 Hoje é Dia da Criança
 em todo o Planeta Terra.
 Mas há meninos que morrem
 em combates, numa guerra.


 Hoje é Dia da Criança,
 tu brincas, cantas, sorris.
 Um dia, cada criança
 como tu será feliz.

Luísa Ducla Soares - O Livro das Datas

quinta-feira, 26 de abril de 2012

5º C ( 2011/ 2012)


Uma lágrima...
Uma lágrima escura e vermelha,
Transpassa meus olhos como se de uma espada se tratasse.

Olho a minha face pálida,
Quase ofuscante, no espelho, à espera de um sorriso...
Nada...
Apenas vejo o reflexo de uma alma perdida num lago de um azul gasto...
Espera...
Talvez seja um rio,
Um rio cuja corrente é mais forte do que eu,
Me puxe para o seu canto mais obscuro e...
Espera...
Talvez seja um mar...
Um mar sem algas,
Um mar sem vida,
Um mar cujo sentimento não seja nítido...
Ou pelo menos a olhos nus.
Espera...
Talvez não seja um mar, mas sim um oceano.
Um oceano onde, flutuando por cima de cada onda, se vejam rosas,
Rosas murchas,
Rosas tristes,
Tanto ou mais tristes do que eu...

Outra lágrima vermelha escorre na minha face.
Guerra...
É tudo o que nela faz sentido.
Homens cujo sofrimento seja tanto ou maior que o meu.
Meus olhos olham os deles.
E nisto, consigo ver toda a sua pobreza de alma!

Outra lágrima vermelha escorre na minha face.
Solidão...
É tudo o que nela faz sentido.
Pessoas...
Pessoas cujos porquês sejam tantos ou mais que os meus.
Pessoas à espera de um abraço, um beijo molhado...
E então perguntam-se por que "nós" não as aceitamos como seres.

Outra lágrima vermelha escorre na minha face.
Pobreza...
É tudo o que nela faz sentido.
Esfaimados...
Esfaimados cuja esperança seja tanta ou menos que a minha.
Esfaimados descalços
Sem terra e sem lar,
Sem amor e sem carinho
Apenas à espera de um pedaço de pão
Para satisfazerem o seu único e precioso desejo.

Outra lágrima vermelha escorre na minha face.
Morte...
É tudo o que nela faz sentido.
Anjos...
Anjos que sonham tanto ou mais que eu,
E, quem sabe, talvez eternamente.

Outra lágrima escorre na minha face,
Mas desta vez clara e profunda.
Espera...
Porque choro eu ?
 Sara Moura
( orientação: Profª Helena Afonso)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

38 anos depois do 25 de abril


A liberdade é azul

e tem meninos dentro

a sonhar e a  brincar.


A liberdade

é um pequeno  gesto

onde cabe tudo o resto.


A liberdade

é um ponto final

em tudo o que nos faz mal.


A liberdade

é um capitão a beijar

a alegria de um cravo.


A liberdade

é o rumo que tem

a sabedoria do vento.


A liberdade

é uma baía

onde mora a poesia.


A liberdade
é um  país sem medo
a tentar ser feliz.
José Jorge Letria,  A Liberdade o que é? (texto com supressões)

quinta-feira, 22 de março de 2012

5ºH ( 2011/2012)


Se eu fosse uma árvore...

Adorava ser a inspiração dos poetas
a musa das canções.
Ser considerada importante ,
às pessoas dar emoções.
Dar-lhes o máximo que consigo,
decorar a Natureza,
ser grande como uma fortaleza!

 Ana Gabriela

quarta-feira, 21 de março de 2012

6º N ( 2011/2012)

A poesia é...
                   
                    linda
                    primavera e flores
                    única
                    onde nós nos inspiramos
                    é alma
                    imaginação
                    a poesia é o motivo.

                   ( Texto coletivo)


                

6º H ( 2011/2012)


PRIMAVERA
               Precioso é o renascer das flores.
                Renovam-se os perfumes e as cores da Natureza,
                Inventam-se os cantos dos pássaros,
                Misturam-se as novas cores,
                Acordam os animais,
                Voltam as aves,
                Emergem novos raios de sol.
                Renasce a vida no planeta e
                Abraçam-se novos amores.
Daniela Filipa Carradas Gonçalves  6ºH
( Orientação : Profª Ana Madalena Melo)

6º H ( 2011/2012)



PRIMAVERA…
Pairas no ar
Rindo
Iluminando todo o
Mundo
Abraçando todos os seres
Vivos
Espreitando por entre as nuvens
Rejeitando o frio
Amando a natureza…




Ana Catarina dos Santos Ferreira  6ªH
(Orientação : Profª Ana Madalena Melo)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Trabalho de uma aluna de outra escola


VERSEJANDO A HISTÓRIA DE ULISSES



Na ilha grega de Ítaca,
morava Ulisses, o valente.
Com Penélope e Telémaco,
fazia feliz a sua gente.

Era rei desse lugar,
de seu povo muito amigo,
quando a princesa Helena
Foi raptada pelo inimigo.

O inimigo era Troia
e Páris, príncipe dos troianos.
A guerra iria começar
E duraria muitos anos.

Já cansados da demora,
Procuram a simulação.
Com um cavalo de madeira
arranjam a solução.

Do bojo hão de sair
quando as portas se abrirem,
para vencerem os troianos
e rumo à sua terra seguirem.

Já no mar com os marinheiros,
O seu navio é arrastado por uma tempestade
para a ilha da Ciclópia,
onde Polifemo os reduz a metade.

Mas Ulisses, corajoso,
Pensa enfrentar o ciclope.
Depois de o embebedar,
Cega-lhe o único olho, de um golpe.

“Ninguém” diz ser o seu nome,
para se livrar dos gigantes,
e deixar o Polifemo,
sozinho, como dantes.

Consegue sair da gruta,
com os poucos companheiros.
Devagar, devagarinho...
bem atados aos carneiros.

Quando o gigante o pressente
e começa a disparatar,
já todos os marinheiros
tinham voltado ao mar.

Catarina Machado, 6º C

Agrupamento de Escolas de Pinhel (2010)